segunda-feira, junho 11, 2007

Culpado

Onde eu estou?Procurando algo talvez, que não exista.
É um mundo difícil admito.
Onde está você?
Talvez quando eu me encontrar, eu te ache, bem ali, com olhos de verão.

Uma única cartada, jogo rápido. Uma decisão não pense.
“Pense rápido” e lhe atiram a verdade em você.
Nem pensa. Pega ou desvia, se não, explode na sua cara.

Diga-me algo, hei “Eu”, me diga algo, que eu possa dormir.
Poder encostar a cabeça no travesseiro, com um singelo sorriso no rosto.

O mundo pede algo, que devemos retrucar.

Olho por olho e o mundo acabara apaixonado
Cafona, ok.
(uma menina já me fez ser cafona)

Das duas opções a terceira.
Não sou novo nem velho, e quem é?
Quem diz que é, menti.
Você vai morrer, já parou pra pensar?Você vai morrer!
Não é estranho?
Sempre que deixam tudo pra depois, fica tarde demais.
Tarde de mais, agora você morre. “Bum”!
[Brincadeira, não é tão triste assim.]

Algumas conversas criadas em minha mente
Que talvez nunca existam.
[Desculpe só me dei ao luxo de sonhar.]

Vem pra cá, sente-se aqui, tenho algo pra escutar.
Cadê aquele reflexo que deixa cego? Cadê a luz fraca que ilumina a pena?
Isso não é uma poesia.

Odeio poesia. Assim como todos odeiam comer quando está com fome.
Assim como amo a ironia.
Do mesmo jeito que você odiava isso em mim.
E vai odiar.
Equilíbrio.

O leite derramou em cima da mesa, o suco caiu no chão.
Eu derrubei, sem querer, palavras em meu caderno.
Derramei musica no violão.
Deixei escorrer lagrimas do seu rosto
No meu rosto.

Agora ok... Ok?
Quando eu irei te ver?Estou louco para o próximo ônibus.
E correr para os teus braços.
Aquele beijo que outrora teórico
agora praticamente, perfeito.
Sorrisos, suspiros, amparos.
Despedida.

Agora aqui.
Quem não vê detalhes bons.
Morre de tristeza com o mundo.
Mas quem liga? Se ligar, muda o canal.

Não me dei ao luxo de pensar.
Afinal, tudo já ta descoberto, passando frio.
Descoberto, bem gravado em um livro com boas letras.

Olhem para ele!Vamos rir com ele, Dele!
Vamos rir desse espelho que nos rebate faces
Sorridente, forçadas ao desespero.
Não.

Você esteve aqui o tempo todo
E só agora te amo
E só amanhã talvez não te ame.

E quando faltou nos seus deveres para me ver
Agora falta no meu dever
Nem liguei, mas a poesia sim.
Quem sabe na próxima então?

Eu sou um cara tranqüilo, não sou?
FALA QUE EU SOU PORRA!

....

E esse meu solvente vital?Que descolore vidas nossas?
Deixou-me em contato com um mundo cinza.

E você com essa paleta e boina vital?
Pincel... Cor.
Tango, e amor...
Vinho e você
Sirenes e citaras

Pegou-me!
E se foi...

Mas me divirto com suas lembranças

Quem eu quero enganar?
Eu nunca mais te esqueço

Coitado do sapinho.

Quem eu quero enganar?
Já sei, mas não digo, assim como não consigo.

Vale a pena citar amor, perto da guerra da fome?
Violência e morte?
Tristeza.
Sim, vale a pena. Vale a pena que toca o papel.

Sem distinção. Sou poeta, louco e boêmio.

Guardo tudo dentro de um largo campo aberto
Assim como algumas feridas.

Olá beija-dor do norte.

O que quero mesmo dizer, a quem seja.
Desde fantasma até santos
Deles até aqueles
Para mim e pra você
É o seguinte:
È o seguinte, não o agora.
Mas já que vivemos de passado.
Tanto faz...
T-a-n-to-F-a-z!

Poderia escrever até a ultima folha no mundo, até o ultimo carvão.
Pedaço de tijolo que seja, enfim, até a ultima maneira de escrever.
E ainda, não terminaria.

Mas é tão simples, assim, pensar em alguém.

Correr sem ponto de chegada.
No meio de algum caminho, simplesmente, fazer uma curva e voltar.
Voltar pra nenhum lugar. O lugar erroneamente correto.

Talvez a vida me abale
E eu não tenha tempo de mostrar algum final.
A não ser o final da minha vida.

Pois, eu realmente não tenho tempo, ele que me tem.
Ele tem tudo. E é ele quem mostra o final de tudo.
Até de si próprio, criando assim, o eterno em risca de giz.

Tudo acaba, quando não se pode mais.

E, claro, como posso escrever até o fim.
Podemos tudo, repito TUDO!
Até.
Nascer.
Sem culpa.
Sem...
C. U. L. P. A...