quinta-feira, julho 31, 2008

Na ponta dos dedos

Em uma fração de melancolia abstrata
A visão, tão irônica
Como as pontas dos meus dedos...
Segurando o cigarro
Quando o som do trago ta tranqüilidade
Ao meio de tanto caos
Tantos caos, aos olhos
Quantas cinzas do cinzeiro amargo

Olhos vertigem, sorriso
Olhos conformados

Satisfeito do que esta absorvendo
E chamando de realidade

Ao meio de tantas loucuras

Boca cheia de palavras
Não ditas

E tão vazias de ofensas
Ditas

Ditando a regra da vida
Para um escrivão embriagado

Batendo a cinza da vida
Tão irônica quanto a ponta dos dedos
Em uma urna de ouro
Carregada de derrotas e conquistas.