As cadeiras simétricas
Que desencadeai metros
Em padrões de miragem
A Alma frenética
Em transe discreto
Nos catetos do teto
Tanto toque
Quanta a retórica
E o agrave do beijo
O corpo estático
O ângulo Agudo da vaidade
Os labios se travam na face
Seus braços se entregam de perto
As pernas se entrelaçam no ego
O espírito se encharca na pratica
Os olhos se retiram da orbita
Os dedos retraem-se no lençol
A carne da metade da discórdia
Entrando em caso com a razão
Entre delírios e suspiros
Tanto contexto e alivio
E o retorno da visão
O corpo em pedaços
O espírito impecável
E as pupilas
Dilatam-se no pecado
Do antes em flertes com o presente
E as simetrias que insinuam interesse
Entre o descaso com o estado do mundo
Realidade trincada em atos
Do prazer e a indiferença de tudo.