terça-feira, setembro 01, 2009

Enquanto isso...

Parece que as coisas estão diferentes
Um pouco de tudo e mais um tanto de nada

O ar da noite está esquentando
A luz da lua esta brilhando mais forte

O vento sopra com um sorriso de Maquiavel
E a chuva molha como um abraço de Sade

Os pés pisam pesado
Naquele mesmo chão de asfalto
Lembra?
Esquece

La de cima elas olham
Dos becos sussurros
Chamam baixinho

Não HA como evitar

Um Cheiro salgado de pele e suor
Como um doce que a saliva derrete

Na boca no queixo
Pelo pescoço
E o caminho que segue
São insinuações de fome
Que não cabe na boca

E come com os cantos dos olhos
E observa com as mãos

Com o espírito vestido de vermelho
E a moça com copas nas mãos
Só sobra então
Paus

As coisas estão mesmo diferentes
o corriqueiro caiu no mundo
Sentiram algo em suas calças
E o chamaram de Herói

O bueiro, soturno
Gargareja gargalhadas
Altas que saem de todas as bocas
Cheias de línguas e dentes

Põe o óculos

La vem o sol
La vem de novo

La vem à sobriedade e a ressaca
La vem, não tem como fugir
Ta tudo dentro da cabeça
Tudo foi posto lá propositalmente

Mas o Pudor, não tem.
Nem deve
Nada a ninguém

O espelho é problema de cada um
Saca?