terça-feira, junho 29, 2010

Certas coisas

Certas coisas que se passam
Coisas que se omitem
Outras coisas que se emitem
Durante o meu caminho

À tarde rubra que toca o corpo
A noite nua que inunda a mente

Não tenho as respostas que gostaria
Não tenho mais

As palavras que eu tinha

Meus calos
Representam
Um trajeto
Os olhos cerrados
Apresentam
Uma ideologia

As minhas verdades
Minhas mentiras
Em contradição

Uma imagem
Um padrão

O externo
O feio
E o belo

Intimam uma
Falsa impressão


quinta-feira, junho 03, 2010

Vereda

A poeira
Do chão
Por cima das coisas

Poeira da terra
Batida

Do meu coração

Que anseia
Bater forte

Mas tem
Como mote:
Não viver uma ilusão

As miragens
De um deserto
Repleto de
Solidão

São visões
Esperadas

Vereda
Por meio
Do caos

Em busca de
Compreensão



quarta-feira, junho 02, 2010

Entre Safra

Quem é quem
Um olhar uma espreita

Um suspiro

Uma face uma despedida
Beijo em uma noite desmedida

Um ato, indeterminado
Que antecede o sossego

O desfecho da estrada
O fim, o principio.

Um suspiro um ciclo

Mãos no corpo
E o corpo na alma

O olhar que nunca se cruzou
A mente que divaga
Entre
Paralelepípedos e casas

Eu vou
Você faça

O que quiser

Ninguém pode ter tudo.

Vida, muro, pulo.
Os anéis de saturno

Auréola de um mundo

Roda e gira

Voe para longe

Olhar o céu
E ver estrelas sorrindo

Estou aqui
Aviso que estou aqui
Por enquanto.

Um suspiro alto
Entretanto

Entre tantos.

Existindo.