quarta-feira, fevereiro 23, 2011

Outrora

Possuía o medo infantil
De fantasmas
Enquanto caminhava
Pela casa
Durante a madrugada

Hoje sei
Que nessas horas
O único fantasma
Que vaga

Sou Eu

La pelas 4

Quando Você
Pode ser
Todos nós

E eu
Continuo a sós
Comigo mesmo

Entre diálogos mistos
De um pensamento ao outro
Pequenos monólogos soltos

Passo sem fazer alarde

Pois como já disse o ditado
Antes tarde
Que mal acompanhado



Copas

Veja o vento soprando
No topo das arvores
E gente chorando
La em baixo na cidade

Você de olhos cerrados
Cabelos voando
Insiste em dizer
Que ninguém te ama tanto

E o Sr. Mané
Na frente de uma boate qualquer
Acena pra ninguém
E só olha pro seu pé

Então quero lhe dizer
Que precisamos saber
Um pouco da história
De todo esse mundo

Foi e será sempre assim
Acredite em mim

Quem procura acha
Mas quem acha quer perder