tag:blogger.com,1999:blog-204152592024-03-05T19:01:43.220-08:00Danificando o Padrão_Danhttp://www.blogger.com/profile/16896088274692758734noreply@blogger.comBlogger133125tag:blogger.com,1999:blog-20415259.post-67433768435573289162021-02-25T18:15:00.004-08:002021-02-25T18:15:41.875-08:00Emboscada<p style="text-align: center;"><b>Emboscada</b></p><p><br /></p><p style="text-align: justify;">Guerreiros atentos caminham cautelosamente por entre árvores milenares, com armas e escudos em punho. Neve incessante deposita-se aos poucos entre as frestas de suas armaduras, suas longas barbas e capacetes. Não passam de oito e quem guia o pequeno grupo é um guerreiro de renome, Ingmund Teiwar.</p><p style="text-align: justify;">Sob o comando brusco e silencioso de Ingmund, seus comparsas param subitamente. Todos focam sua atenção para o que parece ser a saída da densa floresta. Pouco antes de retomarem a marcha lenta e cuidadosa, uma flecha assovia entre as árvores, acertando em cheio o rosto de um dos guerreiros.</p><p style="text-align: justify;">Sem muita chance de reação, arqueiros revelam-se sob as copas das altas árvores. Eram muitos. O zumbido único da flecha logo trouxe consigo um verdadeiro enxame, uma saraivada letal recaiu sobre o grupo. Ingmund Teiwar levantou seu grande escudo de madeira-ferro. Aparou algumas flechas e buscou cobertura em um gigante tronco, sem antes ser atingido por duas flechas, uma em seu ombro, outra na coxa.</p><p style="text-align: justify;">O resto do destacamento protegeu-se como conseguiu, porém as setas atravessaram peito, coração e cabeça de grande parte deles. A neve branca destacou o sangue derramado em solo sagrado.</p><p style="text-align: justify;">Após cessar o som das flechas, misturado com grunhidos abafados, daqueles que foram fatalmente atingidos, silêncio instaurou-se entre as árvores. Os arqueiros voltaram-se a esgueirar-se entre as copas quilométricas. Uma voz estridente ressoa, rompendo a mórbida quietude da floresta</p><p style="text-align: justify;">_Ingmund Teiwar! Não há saída!</p><p style="text-align: justify;">A voz, que mais parece o grito de um animal sendo abatido, surge vindo de todas as direções. Uma voz conhecida por Ingmund, a voz do infame e covarde Mor Vinir. Seus acordos nefastos com criaturas malignas da floresta lhe conferiram não só uma reputação lamentável, como poderes sombrios além da compreensão da maioria das pessoas. </p><p style="text-align: justify;">Surgiu diante de Ingmund, a cerca de 10 metros, uma cabeça. Esta cabeça possuía o tamanho e o formato de uma cabeça humana. Cabelos compridos e ralos escorriam pela face. Olhos afundados em um semblante de dor. Lábios repuxados e secos, não podiam esconder seus dentes afiados. </p><p style="text-align: justify;">Ingmund segurou firme o cabo da espada e sentiu o sangue escorrer pelo seu braço. Tinha a confiança que, daquela distância, seria capaz de atingir qualquer criatura de forma letal. Sentiu seus músculos contraírem involuntariamente. Tentou movimentar-se, mas não pode, estava paralisado. Presumiu veneno nas flechas, mas não descartou os poderes sobrenaturais de Mor.</p><p style="text-align: justify;">A cabeça diante de Ingmund, começou a aproximar-se lentamente. A voz agonizante questiona: Quando suas ações deixaram de fazer sentido, Ingmund? Não se arrepende do que fez com seu pai? E seus irmãos? Posso ouvi-los daqui cantando a toada do eterno verão. </p><p style="text-align: justify;">O corpo de Mor surge gradativamente conforme se aproxima. Toca gentilmente a face de Ingmund, que consegue apenas emitir grunhidos indecifráveis, enquanto escorre saliva espumante de sua boca. “Um animal Indefeso”, Diz Mor em tom de compaixão e pena.</p><p style="text-align: justify;">Ingmund começa a perder a consciência e ouve a voz de Mor dentro de sua cabeça, um assovio estridente questiona: PARA ONDE VOCÊ OS LEVOU??</p><p style="text-align: justify;">A sensação de cair em um vazio sem ter onde se agarrar, leva Ingmund para dentro de sua própria mente. Na imersão de seus sentidos, encontra-se em reino onírico. Nota que seus braços estão acorrentados, está sendo conduzido por More através de suas próprias lembranças. </p><p style="text-align: justify;">As primeiras imagens que surgem são de sua vila, imagens banais de sua infância em Huur, os rostos de seus pais e irmãos. Sua adolescência, suas brigas e desafetos, suas vergonhas e seus amores. As lembranças parecem reais, com apenas um detalhe: em todas elas, em algum lugar está a presença do infame Mor Vinir. </p><p style="text-align: justify;">Sua memória então repousa em sua iniciação como protetor do clã Teiwar. Diante dele está seu avô e patriarca Kaak a lhe entregar a espada que empunha até hoje. Mor Vinir, neste momento, revela-se a poucos metros de Kaak, manchando esta lembrança com sua presença espectral. </p><p style="text-align: justify;">Kaak olha profundamente para os olhos de Ingmund e em vez de recitar os votos sagrados do clã, como sempre faz em suas lembranças, disse, profundamente com voz grave e retumbante: DESPERTE! Sentiu todo o seu corpo arrepiar e pode testemunhar Kaak, virando-se pra desferir um golpe violento na presença sombria de Mor Vinir.</p><p style="text-align: justify;">O arrepio sobe sua coluna e ao despertar, sente todo seu corpo formigar de ódio. Mor está em sua frente, ainda recobrando a consciência. Com um movimento preciso, sem precisar fazer muito esforço, Ingmund atravessa a horrenda cabeça de Mor com sua espada.</p><p style="text-align: justify;">Após o corpo cair debilmente no chão, sua visão depara-se com incontáveis arqueiros. E incontáveis flechas caem em sua direção. </p><p style="text-align: justify;">Dan. D</p><p style="text-align: justify;">Nota: Este conto é inspirado em um mundo criado junto com meus amigos através de muitas campanhas de R.P.G. Neste caso, a história se passa no norte deste mundo. É um conto ancestral que conta a formação dos antigos clãs.</p>Danhttp://www.blogger.com/profile/16896088274692758734noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-20415259.post-70009965584045096092019-06-18T06:40:00.001-07:002019-06-18T06:40:36.790-07:00Verbo Ver<div style="text-align: justify;">
Oi, tem alguém por ai? Não é que este blog tornou-se um Museu? Ótimo! Talvez um ponto ermo no meio da internet. Sabe aquele cantinho da cidade que você encontra, e ele vira, o seu cantinho? Não tem ninguém, só você e seus vícios...</div>
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Verbo Ver</div>
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No caminho para o trabalho cochilou. Encostou a cabeça no vidro do circular por nem dez minutos; suficiente para sonhar e acordar bruscamente devido a uma freada. Salvo, seu ponto é o próximo. Todos os dias após descer no ônibus, caminha até o trabalho por pelo menos duas quadras. Hoje caminhou tentando resgatar o sonho perdido, a figura de alguém caindo?... mas desistiu ao chegar na frente do prédio. As pessoas do escritório, todas falando alto, ao mesmo tempo; tomando café, sons de teclados, telefones tocando - BOM DIA! - bom dia... refugiou-se na sua função, meio longe do pessoal, arquivando umas pastas, organizando papeis inúteis. </div>
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Pegou suas coisas e saiu, passou pelo escritório, não era a mesma animação da manhã. Desfazendo seus passos pelas duas quadras que o separavam do ponto de ônibus, lhe veio uma vontade de voltar andando para casa, estava disposto, apenas quarenta minutos de caminhada. Abriu os dois primeiros botões de sua camisa e tirou a gravata; virou a esquerda na sorveteria, seguiu reto no restaurante do português, virou a direita no posto e subiu em direção ao parque: lembrou do corta caminho que o levava até perto de casa, uma pequena calçada em meio as árvores. Entrou no parque, passou pelos brinquedos e se enveredou pela calçadinha mal acabada.</div>
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Estava agora em um ponto alto do trajeto e era possível observar a cidade; final de tarde e um sol tímido no meio das nuvens, desaparecendo no meio dos prédios. Carrinhos lá longe engarrafando-se entre si, pessoas caminhando, voltando do trabalho, pegando crianças nas escolas, catadores de latinha, jovens despretensiosos, velhinhos a comprar pão; toda aquela movimentação da gente comum da cidade e suas rotinas. Ficou parado ali, imaginando qual seria a história de cada uma daquelas pessoas; seus medos, suas qualidades, os detalhes que tornavam-se invisíveis daquela distância. Notou as casas; entre elas, casas novas de uma arquitetura simples entre outras antigas, de batentes e janelas com adornos. As ruas que se cruzavam, tecendo a trama do trafego, conduzindo pessoas pelo passeio. Veio seguindo com os olhos a rua que descia em direção ao parque. E se antes a sua visão estava longe, agora começou a aproximar das coisas que haviam a sua volta. Logo a sua frente um pequeno morro que acaba num matagal e notou que dali era possível ver o prédio onde morava. Contou os andares e conseguiu achar o seu apartamento. Na pequena sacadinha, porém, notou uma pessoa parada.</div>
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Ficou olhando com atenção, mas não conseguia ver quem era. Notou que subitamente a pessoa virou-se em direção a ele; parecia estar observando-o também. Arriscou um aceno de mão, mas não teve resposta. A estranha figura virou-se para frente novamente e saltou do sétimo andar. </div>
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Estava a menos de quinze minutos de casa e se pôs a correr; desceu a rua do mercadinho, virou na padaria e seguiu reto até os prédios populares. Ao chegar na frente de seu prédio, nenhum alarde, nenhum corpo. Entrou no apartamento e não havia nada de diferente; foi em direção a sacadinha e olhou para baixo, nada de anormal. Parado, olhou ao redor e buscou a visão do caminho do parque; Notou alguém lhe acenando ao longe. </div>
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<br />Danhttp://www.blogger.com/profile/16896088274692758734noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-20415259.post-4212665306515930862013-05-27T12:20:00.001-07:002013-05-27T12:28:05.708-07:00Intenção.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvIPoLWXEs0cQGcOAiZ7QTqwcPP6-94T7Qpi8SOEIU-6Im_efZEDcraS6QArHyzJMplgWI-YPoYkRoZV4LTNFw7wqYgaA9hxw5I7jtnUL1HLrJy5eVHGe1Xs0o9pUmrMj9wMAM/s1600/Walter+Bird+(British,+1903+-+1969)+-+%E2%80%9CReach+for+the+Heavens%E2%80%9D.+Original+vintage+photoetching.+1938..jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvIPoLWXEs0cQGcOAiZ7QTqwcPP6-94T7Qpi8SOEIU-6Im_efZEDcraS6QArHyzJMplgWI-YPoYkRoZV4LTNFw7wqYgaA9hxw5I7jtnUL1HLrJy5eVHGe1Xs0o9pUmrMj9wMAM/s320/Walter+Bird+(British,+1903+-+1969)+-+%E2%80%9CReach+for+the+Heavens%E2%80%9D.+Original+vintage+photoetching.+1938..jpg" width="286" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: xx-small;"><i><span style="color: #999999;"> Walter Bird (British, 1903 - 1969) - “Reach for the Heavens”. Original vintage photoetching. 1938</span></i></span></div>
<br />
<br />
<br />Passos cautelosos<br />
Na estreita passagem<br />
Entre a luz e a escuridão<br />
<br />
A natureza<br />
De um caminho desconhecido<br />
<br />
Estranha miragem<br />
Criada pela nossa visão<br />
<br />
O grande mistério é você<br />
<br />
E as repostas<br />
dependem da sua intenção<br />
<br />Danhttp://www.blogger.com/profile/16896088274692758734noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-20415259.post-31124198793593232102013-02-14T08:12:00.000-08:002013-02-14T08:27:40.204-08:00Miragem de nós VIITantos os momentos felizes, quanto os momentos que nos fizeram chorar, passaram. Se você me perguntar o que resta, não vou dizer apatia. Nós ainda temos a batida do coração, os sonhos não realizados e a ajuda que gostaríamos de dar para as pessoas. <br />
<br />
Nós ainda temos a respiração que acompanha nossos pensamentos e que uma hora ou outra nos faz sorrir ou chorar. Muitas vezes esqueci a razão de ser e estar aqui e acompanhei um fluxo que não me pertencia, me deixei levar só para ver até onde ia este fluxo, e o que aconteceu? Encontrei-me em uma situação na qual minha mente me obrigava a tentar lembrar a razão de ser e estar aqui. Ou seja, não adianta tentar fugir disto.<br />
<br />
Como o fluxo de um rio que invariavelmente leva qualquer objeto inanimado para a queda de uma cachoeira. Felizmente, sempre no último momento consegui acordar e me segurar em alguma coisa, uma ideia, uma pessoa ou um sonho, até poder chegar em terra firme. Muitas vezes acordei só depois de ter caído. Quantas vezes você não me jogou a corda para me trazer de volta? Molhado, parado olhando o rio correr, arrastando tudo. Todas as vezes que isto acontecia eu sentia que tinha mudado. E logo as respostas que procurava eram outras.<br />
<br />
O que faz chorar ou rir, depende da personalidade de cada um, de como encaramos os fatos no mundo. E em uma dessas reflexões a beira do rio, cheguei a conclusão que a personalidade não existe. A personalidade é uma prisão criada pela sociedade que faz com que as pessoas queiram ser umas mais interessantes que as outras. E se o caso é ser interessante, quem dita a regra do que é ou não interessante? A sociedade.<br />
<br />
O motivo pelo qual tantas pessoas têm medo da mudança, é que ninguém quer deixar de ser quem acredita ser, mas a simples pergunta "Quem é você?" apavora tanta gente. Ou talvez eu seja o único que não saiba responder.<br />
<br />
O caso é que não há como não mudarmos pois estamos constantemente evoluindo. A evolução aparece em cada segundo, de forma intensa ou despreocupada, porém sempre espontânea. Se tentarmos brecar esta evolução devido ao medo, somos levados pelo fluxo e arrastados como um objeto inanimado por seguidas quedas.<br />
<br />
Se não existe personalidade o que existe então? Não sei dizer, mas eu poderia dizer que existem os outros. Em um intervalo entre os momentos felizes e tristes, neste momento onde não estamos preocupados somente com nós, podemos observar melhor os outros. E vendo desta maneira, sem pretensão de ser mais interessante que alguém, nós percebemos que embora não seja tão fácil descobrir a razão de ser e de estar aqui, pois a perguntas sempre mudam, uma resposta nunca deixa de fazer sentido: poder ser a pessoa que joga a corda para alguém que não consegue sair do rio.<br />
<br />
Esta resposta é como um norte para mim, quando estou quase esquecendo o que me traz aqui, eu paro.<br />
E observo o fluxo.<br />
<br />
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<br />Danhttp://www.blogger.com/profile/16896088274692758734noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-20415259.post-35505274964718111832013-01-05T11:53:00.001-08:002013-01-05T11:54:57.160-08:00Plantas no jardim Pt II<br />
As ideias que emitem luz<br />
Sobre nossa consciência<br />
A verdade que se omite<br />
Atrás de outras verdades<br />
<br />
Os barcos naufragados<br />
No oceano da ignorância<br />
A simplicidade ingênua<br />
<br />
Sorrir? Nem tanto assim<br />
<br />
Janela aberta que revela o caminho<br />
Para uma nova concepção<br />
<br />
De tantas outras janelas abertas<br />
Dentro de mim...Danhttp://www.blogger.com/profile/16896088274692758734noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-20415259.post-39057654150262273382012-12-25T18:26:00.002-08:002013-01-29T06:43:52.683-08:00Plantas no Jardim<iframe allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/-VFDofSAS4g" width="420"></iframe><br />
<br />
<span id="FSGcaller1" style="display: inline-block; width: 100%;"><span class="FSG_texto">Vou tirar você daqui
<br /> Colocar <span id="eL_1_texto" style="padding-left: 1px;"><span class="FSG_erroOrtografico">lá</span></span> fora
<br /> <br /> <span id="eL_2_texto" style="padding-left: 1px;"><span class="FSG_erroSintatico">Ser</span></span> livre em minha mente
<br /> <span id="eL_3_texto" style="padding-left: 1px;"><span class="FSG_erroSintatico">Não</span></span> vou deixar ninguém saber
<br /> <span id="eL_4_texto" style="padding-left: 1px;"><span class="FSG_erroSintatico">Que</span></span> <span id="eL_5_texto" style="padding-left: 1px;"><span class="FSG_erroOrtografico">você</span></span> existe
<br /> <br /><span id="eL_6_texto" style="padding-left: 1px;">Vou </span>tirar você de mim
<br /> <span id="eL_7_texto" style="padding-left: 1px;"><span class="FSG_erroSintatico">Com</span></span> um sorriso
<br /> <span id="eL_8_texto" style="padding-left: 1px;"><span class="FSG_erroSintatico">Que</span></span> nunca esteve aqui
<br /> <br /> <span id="eL_9_texto" style="padding-left: 1px;"><span class="FSG_erroSintatico">Observando</span></span> da janela
<br /> <span id="eL_10_texto" style="padding-left: 1px;"><span class="FSG_erroSintatico">Debruçado</span></span> no batente
<br /> <span id="eL_11_texto" style="padding-left: 1px;"><span class="FSG_erroSintatico">Vendo</span></span> você no jardim
<br /> <br /> <span id="eL_12_texto" style="padding-left: 1px;"><span class="FSG_erroSintatico">P</span></span>assa
<br /> <span id="eL_13_texto" style="padding-left: 1px;"><span class="FSG_erroSintatico">Por</span></span> mim
<br /> <br /> <span id="eL_14_texto" style="padding-left: 1px;"><span class="FSG_erroSintatico">O</span></span> momento que entre nós
<br /> <span id="eL_15_texto" style="padding-left: 1px;"><span class="FSG_erroSintatico">Nunca existiu. </span></span></span></span>Danhttp://www.blogger.com/profile/16896088274692758734noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-20415259.post-58320301802492143592012-12-18T15:52:00.001-08:002012-12-18T15:52:30.341-08:00Mestres AncestraisMestres ancestrais<br />dos ancestrais<br /><br />Não se contentam<br />
Com nenhum ideal<br /><br />Nestes dias ditos insanos<br />Mestres mundanos<br /><br />Nobreza<br />
Da alma vazia de<br />
Caos<br /><br />Em dias ditos insanos<br />Mestres ancestrais<br /><br />Nobreza da alma<br />
Também<br />
Vazia de paz<br />Danhttp://www.blogger.com/profile/16896088274692758734noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-20415259.post-62778962981751845652012-09-26T18:39:00.002-07:002012-12-26T04:41:20.823-08:00Miragem de Nós VI<br />
Ele não sabia exatamente para onde estava indo e resolveu sentar naquele banco. Aquela tinha sido uma noite realmente longa e o vento da madrugada passava sútil naquela praça longe do centro da cidade.<br />
<br />
Fixou o olhar para o céu e sem querer topou com uma lua quase cheia.<br />
<br />
As nuvens passavam rapidamente, fazendo a sombra criada pela luz natural da noite, oscilar debaixo dos seus pés.<br />
<br />
Esfregou suas mãos uma na outra e ao descer o olhar notou a presença dela a alguns metros do outro lado da praça.<br />
<br />
Sentiu o seu sorriso, mesmo não conseguindo ver seu rosto com perfeição.<br />
<br />
Olhou para as sombras oscilantes no chão<br />
<br />
Sorriu também.<br />
<br />Danhttp://www.blogger.com/profile/16896088274692758734noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-20415259.post-30003286271997014802012-09-19T00:14:00.001-07:002012-12-26T04:55:45.036-08:00Você é o Abismo Pt. IITudo estava calmo.<br />
As coisas estavam onde deveriam estar, se é que deveriam estar.<br />
<br />
Permeava somente o som dos ambientes distantes, que chegava aos ouvidos de forma acidental.<br />
<br />
Dois acidentes concluindo-se, da mesma maneira que as ondas do mar estouram e recuam nas rochas impassíveis da encosta, apenas para avançar novamente.<br />
<br />
Não era possível diferenciar as cores dos objetos daquelas cores que existiam nos sonhos.<br />
<br />
As cores também se tornam acidentes da imagem. Vibrações peculiares.<br />
<br />
Uma estranha sensação de ainda estar dormindo ou de talvez estar se desfazendo em direção ao interior de si mesmo infinitas vezes; uma condição inversamente proporcional ao exterior, de simplesmente ser o que se é.<br />
<br />
O significado é um reflexo da sensação. A sensação torna-se posterior à causa de simplesmente existir. Pensamentos são inúteis aqui.<br />
<br />
Algumas imagens chegam como lembranças... Lembranças de sonhos? Difícil de firmar na mente. Num segundo tudo é nítido, no outro, não importa o esforço, tudo se perde em imagens vagas e borradas que se misturam estranhamente às cores que impregnam a visão.<br />
<br />
Na mesma certeza do desgaste das coisas do mundo pelo tempo, as imagens simplesmente somem, como um avião que passa e desaparece no horizonte, deixando para trás, apenas um ruído que não faz referência ao seu formato.<br />
<br />
A posição justificada do objeto pertinente ao vazio que ocupa no espaço.<br />
<br />
O vazio que existe pelo fato de existir nada em si e poder guardar em si todas as coisas do mundo.<br />
<br />
Recipiente constantemente preenchido por toneladas de sons, cheiros, sabores, cores, formas, pensamentos e ainda assim nunca transborda. Um eterno vazio da natureza humana.<br />
<br />
O intervalo cria o sentido das curvas, do ritmo e do formato.<br />
<br />
Só consegue acordar quem esta dormindo.<br />
<br />
Ninguém aprende a sonhar.<br />
<br />
Você é seu próprio abismo.Danhttp://www.blogger.com/profile/16896088274692758734noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-20415259.post-89280969529433744312012-08-09T15:46:00.001-07:002012-08-09T15:46:42.595-07:00Na Luz...<br />
<br />
...de um discernimento<br />
Do que antes era desconhecido<br />
<br />
No agora<br />
Das palavras despretensiosas<br />
Cheias de sentido<br />
<br />
E vazias de intenções<br />
<br />
O momento presente<br />
Imediato pensamento<br />
Que faz surgir o sorriso<br />
<br />
Mesmo momento<br />
Quando se procura abrigo<br />
<br />
No agora<br />
que revela nuances do tempo<br />
<br />
Sutil clareza entre a linha<br />
Das sete direções<br />
Do grande abismo<br />
<br />
Que não desperta medo<br />
Nem causa vertigem<br />
<br />
Faz a alma resistente<br />
e o corpo protegido<br />
<br />
Não existe tempo<br />
Se não o agora<br />
O espaço se não aqui<br />
<br />
A ilusão do futuro<br />
O fluxo do passado<br />
<br />
Unem-se em harmonia<br />
No presente<br />
<br />
Na justa posição do olhar<br />
De estar ciente<br />
<br />
Sobre o aspecto<br />
Do pensamento natural<br />
<br />
Que afasta miragens<br />
No deserto<br />
Do cotidiano irreal<br />
<br />
Se teu nome<br />
Permeia meu pensamento<br />
Enquanto caminho<br />
<br />
Nâo hei de afastá-lo<br />
<br />
Pois é presente<br />
Em meu destino<br />
<br />
Constante fluxo<br />
Independente<br />
Que leva tudo<br />
<br />
Inibindo os sentidos<br />
<br />
<br />Danhttp://www.blogger.com/profile/16896088274692758734noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-20415259.post-24039352089015352642012-07-04T17:14:00.003-07:002012-09-19T00:20:37.878-07:00miragem de nós V"Aqui é seguro" ela disse.<br />
<br />
Não que o lugar parecesse seguro, mas confiei nela.<br />
Era uma viela que não tinha saída, de uma rua pouco movimentada, que levava até uma pequena vila.<br />
<br />
Estávamos numa madrugada de inverno. <br />
<br />
" que loucura "<br />
<br />
falou rindo enquanto tirava um baseado do bolso da blusa. <br />
<br />
Danhttp://www.blogger.com/profile/16896088274692758734noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-20415259.post-40495334218640551362012-06-13T10:39:00.001-07:002012-09-19T00:20:28.162-07:00Você é o abismo. Pt I<br />
<br />
<br />
Acordou de manhã, mas permaneceu deitado por mais algum tempo. <br />
<br />
La fora a cor é cinza. A avenida inquieta.<br />
As crianças gritam na quadra antes de ir para escola.<br />
Milhões de rotinas e rituais.<br />
<br />
La dentro, apenas um.<br />
As cores estavam onde deveriam estar; como sempre estiveram.<br />
O som abafado da avenida e um rádio no volume mínimo.<br />
Viu sua mulher dormindo, queria ficar mais.<br />
Vestiu-se como sempre fazia e preparou o café.<br />
<br />
La fora convoca milhares de pessoas que gostariam de ficar mais um pouco. La fora cria a rotina de dentro. <br />
O cheiro de café, misturado com o cheiro de fumaça, cigarro e variados perfumes infestam as calçadas. <br />
Murmúrios matutinos nos pontos de ônibus superlotados. <br />
Um farol com sua luz vermelha faz criar imensas fileiras de carros engasgados.<br />
<br />
Pegue de dentro o que precisar, mas la fora as coisas adquirem um valor diferente.<br />
<br />
Nota-se, vez ou outra, quem ainda não dormiu. E o ponto lotado reserva um lugar especial para quem acabou de acordar; dentro do ônibus que agora faz parte da centopéia mecânica, rastejando entrecortada, pela luz do farol.<br />
<br />
La dentro ela desperta sem ele ao seu lado. <br />
<br />
A ausência transformou-se em um ruído abafado da avenida la fora. <br />
<br />
<br />
<br />
Danhttp://www.blogger.com/profile/16896088274692758734noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-20415259.post-81152187585861749932012-06-08T12:30:00.001-07:002012-06-08T12:30:38.078-07:00TodoAntes que a vida<br />
Seja breve<br />
Um dia<br />
Mais breve<br />
<br />
Ainda<br />
<br />
Que seja tarde<br />
Ou uma noite<br />
Sem luar<br />
<br />
Antes que o todo acabe;<br />
Torne-se escasso<br />
<br />
Um dia<br />
Nunca acabar<br />
<br />
Quer seja a paz<br />
Vinho<br />
ou poesia.<br />
<br />Danhttp://www.blogger.com/profile/16896088274692758734noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-20415259.post-36399776227464566222012-06-05T20:54:00.003-07:002012-06-05T21:04:39.553-07:00"Ali e nada é a mesma coisa"Andava na estreita calçada com um olhar distante e um sorriso torto no rosto. <br />
Ouvia tudo mas era surdo;Enxergava mas não via nada<br />
Sentia o odor, mas não importava.<br />
<br />
Com cuidado, embrenhava entre as pessoas para poder passar e mesmo em contato com a realidade, não percebia o toque.<br />
<br />
E assim continuou pela estreita calçada até enfrentar a fronteira com a rua.<br />
Atravessou na mesma condição,alguns diriam, alienada.<br />
<br />
Seguiu até sua casa. O tempo trouxe lhe imensas olheiras. Sua pele ficou pálida e ressecada.<br />
<br />
No entanto, tinha se passado apenas seis meses. <br />
<br />
As pessoas mais próximas, não sabiam o que estava acontecendo. Em um ano, tornou-se velho de mais para fazer a maioria das coisas que as pessoas de sua idade faziam.<br />
<br />
A única coisa que permanecia, era o olhar distante, meio alienado e um sorriso torto.<br />
<br />
Em dois anos, tornou-se um senhor debilitado aparentando uma idade muito avançada.<br />
<br />
Foi então que sentiu a primeira coisa em sua vida. Sentiu que iria partir. <br />
E neste momento, pouco antes de morrer, toda a time line do facebook passou diante seus olhos.<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />Danhttp://www.blogger.com/profile/16896088274692758734noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-20415259.post-44911978064548212552012-03-29T07:54:00.002-07:002012-03-29T07:58:44.597-07:00Eu SaltoAqui tem um pouco de tudo<br>
Tem crença e descrença<br>
Quem para e avança<br>
<br>
Compra-se ouro<br>
Vendem-se almas<br>
Trocam-se olhares<br>
<br>
Gente sentada em baixo das arvores<br>
Dormindo no esgoto ou<br>
Em prédios absurdos<br>
<br>
Condomínios de luxo<br>
Na fronteira com favelas desmedidas<br>
<br>
Tem amor pra quem ama<br>
E ódio ninguém nega também.<br>
<br>
Grito, melodia, ruído<br>
Canto do pássaro e do moribundo<br>
<br>
Felicidade e tristeza<br>
Idéias, culturas borbulhando<br>
<br>
Há vida por todo lugar<br>
Pra quem se importa com tudo<br>
<br>
E pra quem só olha para o próprio pé<br>
Tem também.<br>
<br>
Gente muda, cega<br>
Sem braço e sem perna<br>
<br>
Há a safadinha noturna 17<br>
Que lhe faz de tudo<br>
Pra garantir um dinheiro<br>
Antes do final do mundo<br>
<br>
Gente inteligente de pensamentos mil<br>
Outras tantas que mil são as preocupações<br>
<br>
Indigente sorrindo indiferente<br>
De baixo do teto feito de via duto<br>
<br>
Milagre e Luto<br>
Morte e vida<br>
<br>
Serve para quem só se faz chorar<br>
Mas tem espaço para o sorriso<br>
<br>
Há ousadia, dança, abuso<br>
Rebeldia, restos e susto<br>
<br>
Tem um monte de migalhas para os pombos<br>
E nada de migalhas de pombos para tanta gente<br>
<br>
Tem rato, aranha, pássaro branco e escuro<br>
Até urubu pintado de verde<br>
Em cima do muro.<br>
<br>
Arranha o céu nublado<br>
Arrasta a pele no banco de praça<br>
<br>
Vastas ruas ligadas<br>
Ligando as rosas dos ventos sujos<br>
<br>
Tem helicóptero, avião, carro<br>
Sapato bicicleta e descaso <br>
<br>
Ar imundo, seco, úmido<br>
É a terra de quem não ama<br>
Mas também a terra de todo amor do mundo<br>
<br>
Um paradoxo<br>
Do microcosmo do pão com café<br>
Na padaria do seu Julio<br>
<br>
Arte e inflamação<br>
Mentira e Verdade<br>
<br>
Superficial, profundo<br>
<br>
Eu paro:<br>
<br>
Reluto<br>
<br>
E com tudo eu salto<br>
<br>
Nestas multireflexões<br>
<br>
São Paulo. <br>
<br>Danhttp://www.blogger.com/profile/16896088274692758734noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-20415259.post-49086190029338305922012-02-22T09:36:00.005-08:002012-02-22T09:41:52.003-08:00Miragem de nós IVSempre houve um fator desconhecido,tanto que<br>
quando saímos aquele dia<br>
Ela ficou muda<br>
<br>
Sentou na mesa e só depois do segundo copo de cerveja<br>
Começou a falar<br>
<br>
Falava amenidades, coisas sobre o clima, os carros passando,<br>
o cabelo engraçado de alguém...<br>
<br>
Eram palavras soltas, que, por mais que fossem aparentemente banais, omitia algo;<br>
Um contexto perturbado. <br>
<br>
Sua mão atravessou a pequena mesa de plastico<br>
E repousou em cima da minha.<br>
<br>
Segurou firme por um momento,<br>
Depois relaxou. <br>
<br>
Propôs uma bebida mais forte,<br>
Aquela seria uma longa noite<br>
<br>Danhttp://www.blogger.com/profile/16896088274692758734noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-20415259.post-60454302998558647832012-01-10T00:18:00.001-08:002012-01-10T00:18:58.284-08:00E na geraçãoDo FODA-SE<br />
é que todo mundo<br />
acaba se fudendo.Danhttp://www.blogger.com/profile/16896088274692758734noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-20415259.post-1356908882524492922011-12-31T13:13:00.000-08:002011-12-31T13:31:33.080-08:00Constante Mente<div style="margin-bottom: 13.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<br />
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 13.5pt;"><br />
Sem volta<o:p></o:p></span></div>
<u1:p></u1:p>
<div style="margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<u2:p></u2:p><span style="font-size: 13.5pt;">Sem
turno<o:p></o:p></span></div>
<u1:p></u1:p>
<div style="margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 13.5pt;">Segundo mudo<o:p></o:p></span></div>
<u1:p></u1:p>
<div style="margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<u2:p></u2:p><span style="font-size: 13.5pt;">Muda
tudo<o:p></o:p></span></div>
<u1:p></u1:p>
<div style="margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 13.5pt;">A visão<o:p></o:p></span></div>
<u1:p></u1:p>
<div style="margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<u2:p></u2:p><span style="font-size: 13.5pt;">Os
sentidos<o:p></o:p></span></div>
<u1:p></u1:p>
<div style="margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<u2:p></u2:p><span style="font-size: 13.5pt;">Outros
mundos<o:p></o:p></span></div>
<u1:p></u1:p>
<div style="margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 13.5pt;">Uma estranha dimensão<o:p></o:p></span></div>
<u1:p></u1:p>
<div style="margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<u2:p></u2:p><span style="font-size: 13.5pt;">Fluxo
aberto de luz<o:p></o:p></span></div>
<u1:p></u1:p>
<div style="margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<u2:p></u2:p><span style="font-size: 13.5pt;">Gira
dentro da<o:p></o:p></span></div>
<u1:p></u1:p>
<div style="margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 13.5pt;">Nossa mente<o:p></o:p></span></div>
<u1:p></u1:p>
<div style="margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<u2:p></u2:p><span style="font-size: 13.5pt;">Recipiente<o:p></o:p></span></div>
<u1:p></u1:p>
<div style="margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 13.5pt;">Do Devir<o:p></o:p></span></div>
<u1:p></u1:p>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 13.5pt;">Transformação<o:p></o:p></span></div>
<u1:p></u1:p>
<div style="margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<u2:p></u2:p><span style="font-size: 13.5pt;">Do
vazio absoluto<o:p></o:p></span></div>
<u1:p></u1:p>
<div style="margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 13.5pt;">Em presente universal<o:p></o:p></span></div>
<u1:p></u1:p>
<div style="margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 13.5pt;">Influencia<o:p></o:p></span></div>
<u1:p></u1:p>
<div style="margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<u2:p></u2:p><span style="font-size: 13.5pt;">Passado,
futuro<o:p></o:p></span></div>
<u1:p></u1:p>
<div style="margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 13.5pt;">Gira espiral <o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 13.5pt;">Sem destino<o:p></o:p></span></div>
<u1:p></u1:p>
<div style="margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 13.5pt;">Dentro do que<o:p></o:p></span></div>
<u1:p></u1:p>
<div style="margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<u2:p></u2:p><span style="font-size: 13.5pt;">Está
sendo escrito<o:p></o:p></span></div>
<u1:p></u1:p>
<div style="margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 13.5pt;">Agora<o:p></o:p></span></div>
<u1:p></u1:p>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 13.5pt;">Em nossos<o:p></o:p></span></div>
<u1:p></u1:p>
<div style="margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<u2:p></u2:p><span style="font-size: 13.5pt;">Eternos
ciclos<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
</div>
<u1:p></u1:p>Danhttp://www.blogger.com/profile/16896088274692758734noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-20415259.post-81465318904579832522011-12-24T19:51:00.000-08:002011-12-24T19:51:27.273-08:00la pras tantase nos tempos de festas e fechamentos de certos circulos....<br />
me remete, naturalmente<br />
uma estranha e agradavel nostalgia<br />
das simples tardes<br />
esquecidas no calendario.Danhttp://www.blogger.com/profile/16896088274692758734noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-20415259.post-22098074333934820352011-12-08T06:30:00.001-08:002011-12-08T06:36:57.511-08:00<span style="font-size: x-large;"><span style="color: red;">ART</span><br /><br /><br /> <span style="color: #38761d;">FIX</span><br /><br /><br /><span style="color: #0b5394;">ALL</span></span>Danhttp://www.blogger.com/profile/16896088274692758734noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-20415259.post-13700079021818030552011-12-07T13:37:00.001-08:002011-12-07T13:38:11.668-08:00nunca<br />
até quando vamos nos esconder<br />
tapar os olhos<br />
fingir não ver<br />
nossas ações retrogadas<br />
que impedem<br />
uma evolução natural?<br />Danhttp://www.blogger.com/profile/16896088274692758734noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-20415259.post-31530246471388358772011-12-02T22:10:00.001-08:002011-12-07T13:42:35.978-08:00Inexorável Lente<br />
Sobre o véu de estrelas<br />
Encontram-se<br />
Os dilúvios dos<br />
Sonos passados<br />
<br />
Na memória<br />
Petrifica<br />
A intensidade<br />
<br />
Não há de ser<br />
Enquanto não<br />
Houver<br />
O não ser<br />
<br />
A matéria solene<br />
Estigma<br />
Da contraparte<br />
<br />
É meio<br />
A meio assim<br />
<br />
Metade ser<br />
Metade nada<br />
a não ser<br />
<br />
você.<br />
<br />
<br />
<br />Danhttp://www.blogger.com/profile/16896088274692758734noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-20415259.post-55074548301224973462011-11-22T20:32:00.001-08:002011-11-22T20:42:40.585-08:00Sem Título<br />
<div style="text-align: center;">
Sem título-</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
Bloco de notas</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
Arquivo</div>
<div style="text-align: center;">
Editar</div>
<div style="text-align: center;">
Formatar</div>
<div style="text-align: center;">
=Exibir=</div>
<div style="text-align: center;">
Ajuda<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br /></div>Danhttp://www.blogger.com/profile/16896088274692758734noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-20415259.post-81046576324601461972011-11-16T06:11:00.001-08:002012-07-04T17:18:06.517-07:00Miragem de Nós - II<br />
<div class="MsoNormal">Não pude deixar de encarar de outra forma toda aquela realidade que se fazia diante de mim.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Alguma mínima nuance no olhar, alterou por completo os meus sentidos. Essa nuance se obteve através de uma série de seqüências simbólicas e arquetípicas em meus pensamentos.<br />
<br />
Após anos, tentando juntar as peças, foi com um simples suspiro que pude conceber a questão como um todo. Foi analisando peça por peça minuciosamente que meus pensamentos se solidificaram e uma espécie de loucura misturada com razão.<br />
<br />
Pensei que poderia estar ficando louco, e que se eu compartilhasse minhas idéias, seria com certeza visto como tal. Não que eu me importe, mas também não poderia simplesmente revelar assim meus símbolos secretos e paradoxais, que fizeram abrir uma conexão com o desconhecido. As pessoas certamente iriam desconfiar e a mínima desconfiança poderia alterar muito o meu próprio ciclo energético.</div><div class="MsoNormal"><br />
<br />
Resolvi manter-me calado e esperar pelo momento certo. É conhecido que os Seres Humanos podem ferir a si mesmo e outros seres vivos, mesmo indiretamente e de forma ingênua.<br />
<br />
Dessa forma, daquele dia em diante, pus-me a levar um sorriso um pouco mais cínico comigo, mas ainda cheio de amor. Amar é a chave dos mistérios mesmo sendo um mistério em si. </div>Danhttp://www.blogger.com/profile/16896088274692758734noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-20415259.post-31188761017446010312011-10-30T09:54:00.000-07:002011-10-30T11:55:43.868-07:00Marcas Sobre a Terra<br />
<div class="MsoNoSpacing">
Há vezes que é necessário rasgar o mapa e seguir sua
intuição. É verdade que ela pode lhe por em algumas enrascadas, mas é aprendendo
a sair de certas situações que deixamos nossas marcas pelo caminho da
sinceridade.</div>
<div class="MsoNoSpacing">
Assim como alguém que abre uma nova trilha, se depara com
obstáculos e adversidades naturais. Mesmo sabendo que há um mapa que pode levar
por caminhos fáceis já traçados, esse alguém se recusa a abrir mão de sua
vontade e a cada golpe desferido contra os obstáculos eminentes, se expressa em
amor e sangue, Próprio; Não Teórico.</div>
<div class="MsoNoSpacing">
Ainda que a cada passo, lance seu corpo contra os
espinhos, esse alguém não desiste de seguir sua intuição e encontrar o SEU
caminho.</div>
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Nas grandezas astrais e por de trás da concepção de tempo
e espaço, há tesouros que não estão marcados no mapa. </div>
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Se perguntarem o porque insiste em se lançar sobre o
caminho mais obstruído e misterioso, a resposta sem duvida viria em forma de poesia.
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Mesmo se por algum instante resolvesse seguir o mapa,
para percorrer trilhas já traçadas, sofreria muito mais, pois não poderia
ajudar a expandir a dimensão que fora designado a traçar neste plano de existência.</div>
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<br /></div>
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Talvez a resposta viesse seguida de uma questão:</div>
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Não somos nós, que criamos os mapas?</div>Danhttp://www.blogger.com/profile/16896088274692758734noreply@blogger.com2