Há noites que no passo
Esqueço o rumo
Na teoria noturna
Perco o prumo
Em certo Instante
Distante
Dos teus olhos
Incerta vez
Do teu
Olhar assim
Que em discreta voz
expressa
Indiscreta
Concordância
Entre meu passo
Sem rumo
E a tua boca
Em mim