Nas margens de um templo
De um reino esquecido
As mãos voltadas ao céu
Ensandecidas
Olhar vibrante do coração
Inebria o caminho
De um tiro ao espaço
Atiro-me as rochas
Vagas, as sereias vagantes
Entre descrenças de um mundo
Entre dor e prazer de uma queda
No fundo das águas
Profundezas da incompreensão.
Subo aos céus.
E olho de baixo a cima
De cima a baixo
Por traz da estrutura construída
Amor e crença
Pecado e perdão
Dor e estases de felicidade
Entre o sangue do meu corpo
Misturam-se nele, águas e estrelas.
Acho que vi Ismalia sorrindo
Viro ar, viro terra, alimento, pedra
Água e calor, combustível, fóssil, torpor
Entre reinos esquecidos
Ergo as mãos ensandecidas
E clamo por perdão da vida
De quem ainda está adormecido.
4 comentários:
Deve ser dificil. esse alívio é profundo, a dor torna-se tão prazerosa que passa vagarosamente.. mas (sempre tem o mas), não é necessário, existem mais formas de prazer, até na solidão.
Dan, te imagino sempre com uma armadura, montado em um cavalo, me dizendo tchau e partindo para a guerra entre o bem e o mal, a cena é essa, mas no contexto todo temos bruxos e animais com poderes.. te imagino.. de diversas formas !
vestimentas medievais, claro, uma armadura bonita..
nunca é tarde para o perdão
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