As velhas danças
As velhas notas
Daquela mesma canção
As anedotas
Mesmas palavras
Para sussurrar baixinho
Ao lado do berço
Do leito
As velhas botas
Descansando quietas
No mesmo chão de quartel
As miragens de glória
A mesma conduta
E os sorrisos de papel
As velhas lutas
Os mesmos direitos
A mesma explosão
A mesma fortuna
Valiosa permuta
De notas em vão
O mesmo espírito
De aspirar horizontes
Novo modo antigo
De beijar
A face a boca
Da solidão
O velho andar pra frente
Um antigo respirar
Em um plano de fundo ausente
Uma nova maneira de usar
A velha visão.
5 comentários:
Entre os melhores.
Rimas!!
Gostei!
Bjs =*
Quero um livro seu.
Que lindo poema, vc escreve divinamente!
Beijinhos!!
http://www.sagadosmartins2.blogspot.com/
Todo poema tem seu dia certo, né ?
Para ser lido ou lido novamente.
Hoje, conforme a Tradição.
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