As cadeiras simétricas
Que desencadeai metros
Em padrões de miragem
A Alma frenética
Em transe discreto
Nos catetos do teto
Tanto toque
Quanta a retórica
E o agrave do beijo
O corpo estático
O ângulo Agudo da vaidade
Os labios se travam na face
Seus braços se entregam de perto
As pernas se entrelaçam no ego
O espírito se encharca na pratica
Os olhos se retiram da orbita
Os dedos retraem-se no lençol
A carne da metade da discórdia
Entrando em caso com a razão
Entre delírios e suspiros
Tanto contexto e alivio
E o retorno da visão
O corpo em pedaços
O espírito impecável
E as pupilas
Dilatam-se no pecado
Do antes em flertes com o presente
E as simetrias que insinuam interesse
Entre o descaso com o estado do mundo
Realidade trincada em atos
Do prazer e a indiferença de tudo.
6 comentários:
Dan, que intenso.
"Do prazer e a indiferença de tudo."
Gostei muito, vou usar e mentir que é minha. :D
Mentira, não que eu gostei, mas que vou mentir que é minha.
Dan, você escreve parecido com uma prima minha.
www.vestindoletras.blogspot.com
E ela escreve muito bem, ganha prêmios e tudo mais.
Recomendo. :*
é prá se perder aí
já nãe era em tempo.. ;]
Saudade, muito bom!
analisar um poeta é algo engraçado!
talvez nem se deva..
pá.
Eu não sei o que digo. Vou ler de novo. E de novo... mesmo.
gostei do seu blog!
;**
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