segunda-feira, abril 16, 2007

Terceira Pessoa

Um amontoado de poemas, frases feitas.
Erros e dilemas.
Acertos e certezas.
Duvidas e algo mais.

Inerência, e irrelevância,
Distração, Risadas espontâneas.

Sorriso singelo.
Solidão, admiração.

Alguém assim, que passa.
Que não se passa de um passante

Ameaça de amor amante
Que ainda por cima.
Chora.

E derrama lagrimas lá da chuva
Ainda por cima
Começa e vai embora.
 
Ainda por cima cai.
Junto às risadas e lagrimas

Tem apego ao som.
A musica e violão
Blues e rock’n roll

Um baú cheio de brinquedos
E lembranças
Que ainda guarda desde quando era criança.

E põe em pratica toda uma inconstância

Exagera quando gosta
Sutil quando ama

Corre e canta
Anda e foge

Mas volta pra contar historia

Um livro aberto.
Com algumas paginas rasgadas pelo tempo
Outras amareladas
E tantas outras faltam.
 
Tantas outras se passam.
Passaram, Passarão.

Pensar é humano.
Arte como um reflexo.
De Ser Humano.
Assim como já disse

Não ter vergonha,
De escrever só.
Assim como
Mesmo se jaz
Vive só.

Não tem cara na vergonha
Nem a vergonha na cara

E cara é a vida que não se vive

Não tem carro, mas tem sandálias.

Enaltece pessoas raras
Vida rara em sentimentos e momentos

Sim, se arrepende.
Ausente certas vezes.

Face, face e faça.
Não há quem não haja.

È um e dois.
Quem sabe três.
Por dez

Diante de si
Olhando-se.
Em pé

Primeira, segunda.
Terceira pessoa.
 
Escrevendo-se

Por ti, por mim e por ele.
È você aqui, sou eu aqui, são eles.
 
Num amontoado de versos e humanidade única
Resultado da união absurda
De tu de tudo e de todos.

Na brisa num grito num sopro
No seu ouvido sussurra
Um segredo baixinho

Que gosta de brincar com palavras e pessoas
Compreensão e sentidos

Terceira segunda.
Primeira pessoa.

Sou eu aqui escrevendo isto em silêncio
Sou eu ali todo dia

Primeira, segunda
Terceira pessoa.

Ele aqui escrevendo em silêncio
Mais uma das suas e minhas
Singelas poesias.

sábado, abril 07, 2007

Em contra-partida.

È, eu não sou o cara certo, nem um pouco correto.Meu allstar desamarrado, meu cabelo desgrenhado.Eu faço coisas que não me orgulho e mesmo assim.

Recebo elogios por isso

Eu cultivo amores platônicos no meu jardim

e sei que nunca irei colhê-los.

Mas já fui cultivado. E odiei.

Eu não irei te ligar. Eu não sou responsável.

Vou me atrasar e não darei desculpas.

Mas pensarei em você.

Eu não sou um herói.

Só estou sentado escrevendo.

Aguardando, algo acontecer...

Que não tenha sido eu que tenha feito.

Pois parece que a mesa não cai se não sou eu que a empurro.

Os porta-retratos não explodem contra parede,

se não sou eu que arremesso.

A garrafa de vinho não seca se não sou eu que a bebo.

O mundo não gira se não sou eu que o chuto

A noite não acaba se não sou eu que durmo.

E ainda recebo elogios por isso

Não me espere acordar do seu lado, não que eu seja errado, como disse, só não sou o cara certo.

Eu não sei chorar.

Eu rio quando não devo rir.

É, eu não sei chorar por você.

Eu não sou de pedir desculpas também

mas sinto muito ter sumido aquela noite e não ter

voltado mais.

Sei que te fiz chorar, mas...

Eu te amo, porém, por enquanto, amo bem mais a minha vida.

Sou irresponsável e egoísta

E recebo elogios por isso

Dan.