domingo, outubro 30, 2011

Marcas Sobre a Terra


Há vezes que é necessário rasgar o mapa e seguir sua intuição. É verdade que ela pode lhe por em algumas enrascadas, mas é aprendendo a sair de certas situações que deixamos nossas marcas pelo caminho da sinceridade.
Assim como alguém que abre uma nova trilha, se depara com obstáculos e adversidades naturais. Mesmo sabendo que há um mapa que pode levar por caminhos fáceis já traçados, esse alguém se recusa a abrir mão de sua vontade e a cada golpe desferido contra os obstáculos eminentes, se expressa em amor e sangue, Próprio; Não Teórico.
Ainda que a cada passo, lance seu corpo contra os espinhos, esse alguém não desiste de seguir sua intuição e encontrar o SEU caminho.
Nas grandezas astrais e por de trás da concepção de tempo e espaço, há tesouros que não estão marcados no mapa.
Se perguntarem o porque insiste em se lançar sobre o caminho mais obstruído e misterioso, a resposta sem duvida viria em forma de poesia.
Mesmo se por algum instante resolvesse seguir o mapa, para percorrer trilhas já traçadas, sofreria muito mais, pois não poderia ajudar a expandir a dimensão que fora designado a traçar neste plano de existência.

Talvez a resposta viesse seguida de uma questão:
Não somos nós, que criamos os mapas?

Se é

Queria te querer
De uma forma que
Eu pudesse saber

Se é assim
No formato já foi

Ou se é mistério
Desvendado só
Nós dois.

A Miragem de Nós


Eu, Calisto, soube outrora, das maldades que andam sendo feitas por ai. Não quis dizer a ninguém, pois talvez me perguntassem como fiquei sabendo dessas coisas.


Percebi que, a notoriedade que sobressaltou em meus pensamentos, em relação à esses fatos, se deu em determinado momento de fragilidade de minha parte.


Como disse, não poderia e nem deveria tentar explicar o que ocorreu neste momento para que viesse à minha mente, a concepção do mal; logo eu, que sempre acreditei no caminho do bem.


Sendo assim, o máximo que posso fazer, é explicar os fatos que ocorreram naqueles dias:






"A Miragem de Nós."






segunda-feira, outubro 17, 2011

zero- Ohn

Em minha proteção
Há o ataque que  preciso.
Nesta condição
A simples não-ação
Reverte a força do golpe
Na velocidade do instinto










domingo, outubro 09, 2011

A Roda

Meia noite que traz o meio dia
De tal forma
Que logo que pisco os olhos
Já se foi meu dia
Quando me viro na cama
Já se foi minha noite.

O rosnado do motor lá fora
Aqui dentro melodia

Teus olhos erguem-se e meus
Lábios seguem
O contorno dos seus

A mente cria; Acorda
Sem nota maluca de dois

Abro a porta e
Vou lá fora

Rosnar também.

Silêncio

                                    Silêncio -  
                    A Estranha canção de Deus

                                                        Monótono ruído imparável

Zumbido criador

                                                          Sutil abstração

Sinais da margem criadora

                                                          Que espanta

Suga

                                                            Muda

                                       É

Você                                e                  Eu

                                 [Silêncio ]

                            Canção de Deus.

Três

Mais do que palavras jogadas
Na imensidão do infinito

Mais que linhas tortas, corridas
Sem atrito

Esfrega um neurônio no outro

Sutil visão do mistério

Poema.