domingo, fevereiro 10, 2008

Simples

Foi quando as constelações
Refletiram no chão.
Aquela jaqueta coube
Em duas pessoas

Mais longe, uma garrafa de vinho
Serviu para noite toda
Encostado no carro...
Receios de um olhar confuso

E no fundo
Queríamos só um lugar seguro
Para sentar-se

Bom... E no dia que foi o seguinte
Tudo começou em teatro.

E de degrau em degrau
Degrau em degrau

O chão se perdeu.
Coerência de subliminares atos

Tornavam-se explícitos
Simplesmente
Depois de um sorriso


Não sei mais o que dizer. Não sei mais o que escrever. Chego até a não saber o que pensar. Parece simples desse jeito, mas nem é.
Tudo faz parte de uma questão de afinidade, daquela pessoa chave que circunda o seu meio. E ao mesmo tempo em que meche com a sua cabeça, faz você sentir algo.
Então paro... Respiro fundo e abro um sorriso, por que na verdade, fico feliz de saber que ainda posso sentir algo.
Simplesmente isso. Não sei mais o que fazer. Gostaria de escrever sentimentos mil por aqui, mas não dá.
O cubo mágico, para mim, começou a ficar simples. Quem dera que fosse apenas um livro de colorir. Mas não sei se teria graça se fosse tão fácil assim.
Se pelo menos eu tivesse sido um pouco mais subliminar.
Gostaria de explicar em palavras, mas não tenho mais palavras... Talvez eu precise ouvir.

Ok.