sábado, abril 23, 2011

Constante Presente

Cansei do amanhã
E só vivo por hoje

Abri mão de um passado
Que não deixo de levar pedaços

Confessei-me comigo mesmo
E me perdoei como um deus

Uni-me com a luz
Sem deixar de projetar minha sombra

Esqueci o que aprendi
E respirei fundo

Poetizou-se a miséria diante meus olhos
Cri na natureza e toda sua forma de evoluir

O ponto de vista alheio
Uniu-se com um senso comum entre humanos

Os loucos seguiram caminhando
Sem comover ninguém

A ironia de uma realidade banal
Contextualizada em meio a tantas verdades
E tantos mistérios

Minhas mãos tocaram a beira do rio
E a agua que por ela passou

Levou consigo
O meu constante presente


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