quinta-feira, julho 31, 2008

Na ponta dos dedos

Em uma fração de melancolia abstrata
A visão, tão irônica
Como as pontas dos meus dedos...
Segurando o cigarro
Quando o som do trago ta tranqüilidade
Ao meio de tanto caos
Tantos caos, aos olhos
Quantas cinzas do cinzeiro amargo

Olhos vertigem, sorriso
Olhos conformados

Satisfeito do que esta absorvendo
E chamando de realidade

Ao meio de tantas loucuras

Boca cheia de palavras
Não ditas

E tão vazias de ofensas
Ditas

Ditando a regra da vida
Para um escrivão embriagado

Batendo a cinza da vida
Tão irônica quanto a ponta dos dedos
Em uma urna de ouro
Carregada de derrotas e conquistas.

8 comentários:

pá. disse...

melancolia, tranquilidade, vertigem, sorriso e palavras que não precisam ser ditas.

Anônimo disse...

Ao meio de tantas loucuras

Boca cheia de palavras
Não ditas

E tão vazias de ofensas
Ditas

adorei *-*

Gilda. disse...

Okay. Te vi numa comunidade, não interessa qual, futuquei seu perfil, não interessa porque. Vi seu blog, e fiquei extasiada com o que você escreve e como o faz. (:

Gilda. disse...

Você tem um estilo que toca a hipocrisia, a chuta para fora. E o jeito que você tranformou o sexo em metáfora... Nossa! Tive que comentar.

Luara Quaresma disse...

É muito bom ler voce :]

Nicole disse...

vi um comentário muito feliz que tu fizeste na comunidade do filme brilho eterno, e vim "te ler".
gostei. mas como quem gosta de escrever, enxerguei 20 frases atrás de cada palavra haha
gostei daqui =)

Nicole.

p.s: deixaria aqui o link do meu blog, mas eu ESQUECI! =/

pá. disse...

sinto falta de mais coisas do dan pra ler..

kk disse...

Dan.

Gostei deste seu lado fundamentalmente intelectual.

Depois que lí seu post, fiquei aqui, pensando na maneira que vejo a vida.
Confesso-te que fiquei sem uma resposta.
O auto-engano é algo terrível.

Então, acho que simplesmente assumo-a.

Beijo.